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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Coluna HC in Focus - Natal, Um Sucesso de Vendas

Por :
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Vem ai o maior tempo de vendas mundial. É, meu amigo, o Natal é a maior e mais importante época comercial, é durante este período, que as empresas vendem muito, fazem muitas promoções, apresentam muitas novidades e movimentam seus estoques, que com certeza, ficam um pouco estagnados.

Para quem sabe vender, conquistar clientes, esta é a época certa para desafogar das dívidas e outras contas, porque o giro de capital é muito grande e tudo pode ser resolvido dentro do mês de Dezembro.

E, convenhamos: o povo adora o natal; os enfeites, as árvores iluminadas, os sons, a neve (mesmo que artificial), encantam a todos independente da idade que tem. - Assim, o lucro fica garantido, pois é só saber trabalhar e buscar aprimorar o atendimento sempre que for necessário.

Como já disse em alguns textos, o segredo do sucesso no mercado de vendas, está no atendimento. Aquele cliente que foi bem atendido, guarda a fisionomia do vendedor e passa a voltar mais vezes àquela loja. Com certeza, faz muitas compras, sai de lá satisfeito e ainda indica outras pessoas, que futuramente, farão a mesma coisa que este.

E o Natal deve ser bem aproveitado, pois é a maior data comercial, e traz muitos lucros diretos e indiretos ao comércio e qualquer serviço prestado. Vale à pena investir em produtos de qualidade e funcionários bem treinados para o atendimento. Assim, você e sua empresa, alcançarão os lucros e metas até mesmo antes do tempo esperado.

Mãos à obra e sucesso nas vendas de fim de ano !!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Coluna HC in Focus - Investindo nos Funcionários

Por: João Paulo Leroy

32 anos
Publicitário e Músico

Uma empresa que busca crescer rapidamente, alcançar suas metas e o sucesso no mercado, deve primeiramente, investir em seus funcionários. Mas, não é qualquer tipo de investimento, pois a preparação, o treinamento, reuniões, palestras, coffe-breakes e várias outras atitudes a serem tomadas são de extrema importância para se ter os resultados em um tempo hábil.

Em meio a essas ações, a empresa vai conhecendo e descobrindo novos talentos de seus funcionários. É evidente, que todo local que pessoas se sentem bem, tudo muda, tudo é melhor; e no ambiente de trabalho, isso é fundamental acontecer. As pessoas devem se sentir à vontade, como se estivessem em suas próprias casas com seus respectivos familiares.

A empresa que adota esta postura, com certeza, alcança excelentes resultados em um tempo até mínimo ou inesperado. Trabalhar o emocional do funcionário, “mexer” no sentimental de cada um, é despertar nele, uma fonte de energia e disposição que porventura possa estar escondida, guardada.

Vai ai uma dica importante: Pois, se a empresa está passando pela fase do “paradeiro – comercial”, aposte nesses tipos de ações e invista nos funcionários sempre. Trate-os como se pertencessem à sua família e no mais, aguarde os excelentes resultados que logo virão com toda certeza.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Coluna HC in Focus - Geomarketing: Nova Técnica para Mercados

Por: João Paulo Leroy

32 anos
Publicitário & Músico

Geomarketing: Forma que o mercado se organiza de acordo com a região. Produtos e serviços por área de interesse da população. Gera trabalho, renda e desenvolvimento para a localidade em que está sendo adotado como ferramenta de ação.

Amigos, hoje trago a questão da grande importância de uma nova e discutível ferramenta do Marketing à ser aplicada em vários tipos de mercado. Explano hoje sobre o Geomarketing ou Marketing Geográfico.

É uma nova técnica utilizada para organizar estratégias e planos para o mercado local ou mercado de uma determinada região. Cada região possui suas crenças, folclores, povos, estilos e etc. o Geomarketing irá atuar de acordo com cada local e suas necessidades a fim de abrir novos espaços e com isso, fazer com que os produtos e serviços ofertados conquistem a população de cada localidade, já que para o comércio não existe mais fronteiras.

Este é um conceito muito novo. Ainda está em testes e não se pode afirmar sobre sua eficiência em relação aos produtos e serviços. É uma técnica que se bem trabalhada, com certeza pode dar certo e com isso, gerar lucros, empregos e até mesmo mudar estilos de vida.

Por enquanto o Geomarketing é uma promessa de inovação no mercado. Tomara que nossos pesquisadores e profissionais especialistas no ramo possam descobrir fatos positivos e relevantes sobre esta nova técnica e que ela nos traga muita segurança, comodidade e seja referência em outros mercados e em vários outros países. Vamos aguardar a ordem dos fatos e caso seja positivo e adotado como estratégia, que seja muito bem vindo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Coluna HC in Focus - Estagiários: Sucesso Futuro das Empresas

Por: João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Ser estagiário é interessante. É uma fase que mais tarde explica tudo. Este período é muito importante para qualquer estudante, pois acontecem nele, muitas descobertas que podem no futuro, representar sucesso garantido.

Quem já foi estagiário ou está sendo, sabe muito bem do que estou falando. – Estagiários são pessoas que ainda estudam e buscam nas empresas, em seus campos de atuação, conhecimento e prática para um dia se alcançar a tão sonhada experiência naquilo que se dedicou durante anos.

Mas, o bom estagiário, é aquele que está sempre pronto para colaborar em várias situações. É uma “peça – reserva” que pode em uma determinada situação, assumir o lugar de um profissional. Pode muito bem tomar decisões e fazer parte da equipe com quem já trabalha. Deve ser flexível, atencioso, sincero sempre e com bom senso e humor para enfrentar os percalços do dia-a-dia.

Agindo assim, o estagiário tem grandes chances de ser efetivado. Pode integrar a equipe profissional da empresa e passar à executar tarefas de maior “peso” e responsabilidade. Por isso, é muito bom que o estagiário tenha calma, seja muito prestativo e excute suas tarefas com agilidade e o máximo de cuidado.

Assim, se conquista seu ambiente sem necessitar se expor ao ridículo, talvez se prejudicando de vez, manchando sua reputação. Afinal, um bom estagiário é a futura imagem da empresa no mercado e conseqüentemente o sucesso de seus produtos e serviços.

Por isso, incentive e ofereça oportunidades a seus estagiários, pois eles podem ser os chefes de seus filhos um dia.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Coluna HC in Focus - Em Busca do Sucesso

Por: João Paulo Leroy

32 anos
Publicitário & Músico

Todos nós nascemos para sermos bons em algumas coisas. Muitas pessoas descobrem isso muito cedo e se tornam “experts” no assunto que mais lhe agrada. -Quando se descobre que se têm facilidades com o comércio, por exemplo, a pessoa tem grandes possibilidades de fazer muito sucesso e se tornar rica.

É claro que para chegar à este ponto, não é necessário somente ser bom no que se faz, é preciso entender bem o que se faz, ter contatos influentes na área de atuação, ser desinibido, ter uma condição financeira estável e trabalhar incansavelmente.

Quem descobre cedo o que gosta de fazer, investe na profissão e busca se atualizar sempre. Logo terá maiores chances no mercado, que, diga-se de passagem, está cada dia mais exigente, cobrando além da prática, um enorme conhecimento sobre aquilo que você executa. E, se assim não for, para muitos, você está ultrapassado e fora do contexto mercadológico.

Por isso, é muito importante que você tenha em mente certamente o que irá fazer, com o quê irá trabalhar, pois sua responsabilidade é muito grande e num momento econômico como este em que vivemos, é inadmissível falhas, mesmo que pequenas.

Deve-se pensar bastante, pesquisar incansavelmente sobre o que você deseja, fazer a fim de se evitar erros, o que para sua carreira, poderá ser fatal. Portanto, estude, pesquise, converse com pessoas do ramo que você deseja entrar e tire todas suas conclusões, pense em seu futuro e vá em busca de seu sucesso.

Boa Sorte!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Coluna HC in Focus - Crise e Concorrência Crescem Lado a Lado

Por: João Paulo Leroy

32 anos
Publicitário & Músico

Amigos, conseguir atualmente uma boa vaga no mercado de trabalho está cada vez mais complicado e isso, é independentemente do grau de instrução do candidato.

Pelo que vejo, na situação econômica do Brasil, está bem difícil e muito disputado uma vaga em sua área de atuação ou de interesse. Junto da concorrência vem a crise econômica.

A crise não tem sido somente em nosso País, pelo que acompanhamos nos jornais e revistas, ela está geral e muito real, o que vem atingindo fortemente antigas e recentes grandes economias pelo mundo à fora.

E isso traz vários problemas juntamente do desemprego como o aumento da violência, mortes, analfabetismo, roubos e saques descontrolados e isso tudo, representa um estado de calamidade declarada urgentemente para que as autoridades competentes tomem seus lugares e busquem o controle à curto prazo da situação de risco.

É muito fácil falar, sugerir atitudes e saídas e mais ainda, escrever sobre o fato, mas é importante que todos, independente de raça e religião tenham consciência da crise e os problemas existentes e à partir daí, mudem suas atitudes e maneiras de pensar, e busquem em conjunto, em união, novas idéias e atitudes que irão, certamente, mudar esta terrível situação.

Se você ainda não observou isso, estamos bem perto de uma grande e geral crise mundial. Busque fazer algo para contribuir e evitar o pior. Não perca tempo ai parado e pense já em quê você pode fazer para que o mundo se torne cada vez melhor para se viver.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Coluna HC in Focus - Conscientização no Comércio: Foco no Futuro

Por: João Paulo Leroy.

32 anos
Publicitário & Músico


Amigos, hoje escrevo sobre conscientização. Faço questão de expressar satisfatoriamente uma situação que tenho reparado em alguns comércios por aí. O que está ocorrendo é a conscientização contra a poluição, doenças e maiores prejuízos que logo não poderão ser mais evitados.

Muitos comércios, principalmente os supermercados, vêm fazendo campanhas pela substituição de sacolas de plástico pelas sacolas ou bolsas de lona e pano, que são as chamadas eco-bolsas. São duradouras, não poluem, são práticas e não causam maiores danos.

Isso é uma iniciativa mais que correta. Todo o comércio que utiliza plásticos como forma de embalagem do que se vende, deve rapidamente iniciar esta campanha para evitar danos como poluição dos rios e a degradação dos solos e das florestas.

É necessário substituir já as sacolas de plástico, que levam com certeza, mais de mil anos para começar a se decompor por sacolas de pano ou agora surgido no mercado a sacola biodegradável de plástico, mas que não polui e se desfaz em menos tempo.

Pensemos e repensemos nossas atitudes buscando conscientizar amigos, familiares e muitas outras pessoas que ainda não estão inteirados deste fato. Afinal, estamos assim, protegendo nosso meio em que vivemos e conservando-o para as gerações futuras.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Coluna HC in Focus - Divulgue seu Potencial

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico


A melhor maneira de se dar bem em uma entrevista de emprego ou vender seus produtos/serviços é aparecendo no mercado. É divulgando seu trabalho que muitas pessoas vão se interessar e passar a buscar por suas ofertas.

Sua divulgação deve ser algo preciso direto e de certa forma, agradável aos olhos dos clientes e entrevistadores. Ao se impactar com sua marca ele deve sentir-se seguro, atraído e impulsionado à conhecer tudo o que você oferece. No caso da entrevista, da mesma forma. Ele ao ver seu currículo, deve sentir e reagir mostrando confiança e segurança no que ali você o apresenta.

É importante que ao conversar com o entrevistador, você demonstre segurança, coesão e evite gesticular, usar gírias e apelidos. Nunca critique governo, País e profissionais da área. Isso pode prejudicar seu processo para conquista da vaga. Fale de você, aproveite este momento que é só seu. Seja claro, pois assim terá grande possibilidade de conquistar a vaga.

Seja buscando oportunidades de emprego ou divulgando seus produtos e serviços, você deve ser prático e firme em seus propósitos para alcançar seu objetivo: o sucesso.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Coluna HC in Focus - Depende de Você

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

' Se você crê que pode fazer uma determinada coisa, você pode; se você crê que não pode fazer...então você não pode'. ( Henry Ford )

Eu tenho asma! Sofro de dor de cabeça! Não tenho dinheiro! Não sou inteligente o suficiente! Não tenho tempo! É muito difícil! Eu já passei da idade! É muito fácil encontrar razões para não fazer as coisas que – dizemos - gostaríamos de fazer; ou gostariam que fizéssemos... Uma vez que convencemos a nós mesmos de que temos uma boa desculpa, aí então encontramos a razão para sermos infelizes, ficarmos encalhados na vida e – como conseqüência - completamente improdutivos.

Os desafios físicos, emocionais e financeiros são reais. Eles certamente criam barreiras em nossa vida. Contudo ninguém disse que não poderíamos superar tais barreiras. A sua vida, na realidade, nada mais é do que um reflexo daquilo em que você crê. Se você realmente crê que alguma coisa ou alguém pode barrá-lo, então isso realmente irá acontecer. Aquilo que em que você acredita é o fundamente de tudo o que você faz ou deixa de fazer.

Não existe nada de errado que não possa se transformar em certo. Não existe nada tão pesado que não possa ser levantado. Não existe nada tão ruim, tão feio, tão horrível ou tão profundo que não possa ser removido. Entretanto, antes de mais nada você precisa crer nisso. Se você não crer, nada mudará.

Nélio da Silva

Texto recebido por e – mail.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Informativo HC in Focus - Dia do Advogado

Respeitosamente, a equipe HC in Focus Consultores divulga neste informativo seus mais sinceros cumprimentos a todos esses profissionais que, sem a menor dúvida podem ser considerados um dos pilares de grande importância em nossa sociedade.

Pessoas que compreendem nossas leis e designam com pulso firme, todos os trabalhos mediante a esse princípio junto aqueles que necessitam de sua intervenção.

Parabéns e muito Sucesso.

Hilário e Carlos Alberto.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Coluna HC in Focus - Demissão de Funcionários ( Ler e Agir )

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Uma pesquisa realizada com 2 mil empresários pedia para que eles lembrassem o motivo que os levou a demitir os três últimos funcionários. Essa pesquisa mostrou que, em dois dos três casos, os funcionários perderam o emprego porque não conseguiam conviver com os colegas de trabalho.

Isso vem acontecendo todos os dias em muitas organizações que eu conheço. Por isso, fiquei pensando em alguma estratégia para ajudar a melhorar essa realidade. Um dia, quando li estas frases, pensei: “É isso!”.

Estas dicas podem ser afixadas nos murais das empresas ou trabalhadas exaustivamente pelo pessoal de treinamento como um “manual” de boas maneiras. São elas:

-Se você tiver um problema comigo, procure-me (em particular).

-Se eu tiver um problema com você, irei procurá-lo (em particular).

-Se alguém tem um problema comigo, mas procura você, mande-o conversar comigo (farei a mesma coisa, se for preciso).

-Caso a pessoa se recuse a me procurar, diga a ela: “Vamos juntos procurá-lo. Tenho certeza de que nos atenderá e resolveremos o problema!” (farei a mesma coisa, se for preciso).

-Tome cuidado como me interpreta, é assim que prefiro fazer também. Em assuntos não esclarecidos, não se sinta induzido a interpretar meus sentimentos ou pensamentos, o risco de cometer um erro na hora de interpretar as intenções é grande.

-Também tomarei cuidado com a maneira como interpreto você.

-Se alguma coisa é confidencial, não conte. Se você ou qualquer outra pessoa me procura em particular, confiando em mim, não contarei a ninguém, a não ser que:

A pessoa corra risco de se ferir.

Corra risco de ferir outras pessoas.

-Espero o mesmo de você!

-Não leio cartas ou bilhetes sem assinatura.


Professor Menegatti.

Texto recebido por e – mail.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Informativo *Especial* HC in Focus

É com grata satisfação, que nós da Equipe HC in Focus Consultores, agradecemos a todos vocês, parceiros e leitores, por toda a confiançacredibilidade em todos os trabalhos desenvolvidos neste Blog e posteriormente utilizados em nossa rotina profissional presencial.

Hoje, esta Consultoria completa 1 ano. E é com grande e intenso prazer que podemos dizer que o sucesso de todas as nossas ações desenvolvidas, de nada valeriam se não contássemos sempre com a presença de todos vocês.

Esperamos Produzir cada vez mais ... Atuar, cada vez melhor ... Crescer, seguir adiante, e estarmos sempre abertos as novas tendências e possibilidades exigidas pelo nosso público alvo, em especial, ao extenso e concorrido Mercado de trabalho.

Nada mais podemos dizer. Apenas ficam aqui, nossos sinceros cumprimentos a todos que compõe a verdadeira Equipe HC in Focus Consultores.

A todos vocês, sem exceção,

MUITO OBRIGADO !!!

Hilário e Carlos Alberto.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Coluna HC in Focus - Criando Marcas para o Sucesso

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Desenvolver uma marca para produtos e serviços não é tão fácil quanto se imagina. Com certeza, isso leva anos de muita pesquisa e dedicação. Para elaborar uma identidade gasta-se muito tempo e dinheiro com pesquisas, pessoas qualificadas, meios de comunicação e etc. Se tudo isso for feito de forma correta e consciente, as chances de se alcançar o sucesso e crescer no mercado virão rapidamente.

É claro que nada disso acontece num “piscar de olhos”, o empresário deve ter muita paciência e estar preparado para as muitas exigências do mercado. Uma marca que já alcançou seu objetivo, é líder de mercado e não sai das cabeças das pessoas, um dia precisou investir muito também para chegar ao ponto que se encontra.

Por isso, quem deseja crescer com seu produto/serviço no mercado, precisa se esforçar ao máximo e estar sempre preparado para enfrentar a concorrência, que sempre é feroz, e também às próprias exigências do mercado.

Atualmente, só as grandes marcas sobrevivem no mercado. E estão cada vez mais fortes e melhores porque sempre buscam inovar e pesquisar para descobrir as deficiências do mercado e mais: as necessidades dos consumidores. Afinal, é baseado nessas informações, que as empresas vão sustentar e ampliar sua marca e a importância dela nas mentes desses consumidores. E a inovação chega também com o papel fundamental de ampliar o número de adeptos da marca.

E é assim, resumidamente que as marcas chegam ao sucesso. Elas começam pequenas, com poucos produtos/serviços, vão conquistando pessoas, abrindo caminhos pelo mercado e fazendo sua área de atuação, o que mais tarde, se transformará em área de domínio.

Pode observar caro leitor, grandes e atuais marcas no passado, foram pequenas, sem muito valor e até mesmo vitimas da desconfiança e baixa popularidade, o que com certeza questionou muitas vezes a qualidade e eficiência do que era oferecido. Que os empresários não desanimem em sua longa e árdua jornada e que surjam com o tempo, novas e grandes marcas que possam nos trazer saúde, conforto e segurança dentre outros vários milhões de atributos que às vezes um só produto/serviço pode nos proporcionar.

Um grande abraço e minha atenção à todos os leitores e leitoras que nos prestigiam.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Coluna HC in Focus : Conhecendo o Cliente : O Caminho para o Sucesso

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Para um trabalho ser de sucesso e tornar uma empresa realmente conhecida no mercado, as agências de publicidade e veículos de comunicação precisam conhecer bem o tipo de trabalho e a história de seu cliente. Mas, é um conhecimento profundo, deve ser um estudo completo, minimalista, que evite erros para que tudo dê exatamente certo, como planejado.

Promover e divulgar empresas nos veículos de comunicação não é tão fácil quanto se imagina. Muitas vezes uma determinada propaganda é exaustivamente estudada e pode levar anos e anos para que se chegue a uma forma mais adequada e coerente com o que a empresa promove ao mercado e ainda como será seu posicionamento frente aos clientes e toda a sociedade interessada através do rádio, tevê e outros meios de divulgação escolhidos pela empresa solicitante do serviço.

Aí está a maior responsabilidade de uma agência de propaganda. Tornar público algo que a população ainda não conhece ou se conhece utilizar outras técnicas de exposição para que a marca já existente possa permanecer no mercado e nas mentes das pessoas, atingindo os mesmos ou melhores resultados, se possível.

O sucesso vem daí; tanto da agência quanto do cliente. Propaganda é coisa séria; tornar algo público é muito sério e se não for bem trabalhado, pode trazer grandes problemas aos clientes e à própria agência. Portanto, empresários e pessoas que buscam ser conhecidos no mercado: invistam em bons profissionais, bem estruturados, registrados, preparados, pois eles, com certeza, irão fazer um bom trabalho e darão a vocês muitos lucros e grande satisfação em divulgar seus produtos e serviços pelo mercado à fora.

E lembre-se sempre: divulgar corretamente não é gastar dinheiro e muito menos perder tempo, e sim, investir em seu produto/serviço e assim alcançar o tão sonhado sucesso.

Portanto, pense nisso e boa sorte nos negócios!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

HC in Focus - Participação Especial - É Preciso Liderar Com o Coração

Por: Tom Coelho


“Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo.”


(Confúcio)

Dale Moss foi executivo da British Airways por mais de 20 anos liderando cerca de 12 mil colaboradores. Sua experiência o ensinou que construir uma boa equipe é responsabilidade do líder que deve inspirar as pessoas – mas inspirando-se primeiro. Além disso, a performance é uma atribuição direta da liderança organizacional. Por isso, se uma empresa não estiver se saindo bem, vá direto ao topo!

Sua concepção de liderança envolve cinco atributos básicos:

1. Caráter. Contempla integridade, coragem e confiabilidade. A expressão-chave é: liderar pelo exemplo.

2. Compromisso. Compreende desejo, foco e impulso. Trata-se de comprometimento com as metas estabelecidas.

3. Competência. Baseia-se no conhecimento e, mais do que isso, na habilidade de processá-lo alcançando a sabedoria. O desejo de aprender deve transformar líderes em eternos estudantes da vida.

4. Comunicação. Deve ser frequente, ou seja, é preferível pecar pelo excesso. Também precisa ser verdadeira, transparente e sensível com as pessoas e as circunstâncias.

5. Interesse. Resumido em uma única palavra: empatia. Seja duro nas questões, ao lidar com problemas, porém brando e flexível ao lidar com as pessoas.

Além destes aspectos, Moss alerta os líderes para a importância da cultura e dos valores corporativos. Transparência, responsabilidade e confiança são bens supremos, assim como a integridade e a honra.

O mau hábito de usar da honestidade apenas quando se acredita que alguém esteja olhando produziu empresas dignas de um “hall da vergonha”, como Enron e WorldCom.

Deve-se jogar para ganhar. Ir até onde for possível usando todos os recursos de que se dispõe. Porém, liderança é um jogo de estilo. Não é o que você faz que conta, mas como você faz.

Antes que você possa realmente liderar, tenha um código capaz de orientá-lo pela vida. E lembre-se de que as pessoas não estarão lá para atender você, mas você deverá estar a postos para atendê-las. Afinal, liderar é servir.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Coluna HC in Focus - Compra Presencial: Uso da Consciência no Consumo

Por:

João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Hoje se vende de tudo. E não é pouco, vende-se de tudo e muito. Coisas que às vezes nem sabemos para quê serve, para quê tipo de pessoas são; o importante, é que vende-se e ponto final. E o melhor de tudo: nem é necessário sair de casa, pois pode-se comprar pelo telefone, pela internet e o correio ou serviço de entrega da própria empresa leva o produto até sua casa ou mesmo em seu trabalho.

Muitas pessoas acham isso vantajoso. Não penso assim. Pode ser em partes, pois analisando por um outro ângulo, pode representar um tipo de isolamento social. Pessoas acreditam apenas na questão da comodidade, do conforto, agilidade e segurança, mas se esquecem de que ao pagar por este serviço, deixam de sair, de ir até as lojas e ter o famoso contato pessoal, que além de ser bom socialmente, pode ainda render um desconto ou brindes, que se entregues pelo serviço de postagem, passam a ser “frios”, sem muito sentido e torna-se mais um brinde comum entre tantos outros já recebidos diretamente em casa.
Pode parecer bobagem, mas não é. O contato com o vendedor, com o ambiente da loja é motivacional, é fundamental para que suas compras e suas ações como cliente deixem de ser mecânicas, repetitivas e se transformem em atitudes banais.
Na verdade, é até isso que o mercado deseja. Ele quer que suas ações sejam mecânicas, repetitivas e que gere muitas movimentações positivas ao comércio. – Comprar, sei que é necessário, mas podemos deixar um pouco de lado a comodidade da internet, dos correios e até do celular para podermos adquirir nossos produtos e serviços direto das lojas e claro, controlar sempre que necessário, nossos impulsos a fim de melhorar cada vez mais nossa qualidade de vida.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

HC in Focus - Participação Especial - Quinze Anos

Por: Tom Coelho
Há vários motivos para não se amar uma pessoa. E um só para amá-la.”
(Carlos Drummond de Andrade)

Há uma queixa recorrente e consensual entre as mulheres. Atualmente está se tornando uma missão quase impossível encontrar um homem que reúna características como cavalheirismo, inteligência e intelectualidade aos atributos de um autêntico Don Juan, tais como masculinidade, sensualidade e beleza física. Tudo o que elas querem é alguém capaz de tirar-lhes o fôlego, surpreendê-las, fazê-las perder a racionalidade. Mas que depois as traga de volta ao plano terreno, à objetividade e pragmatismo necessários, sem deixar esvair o encantamento.

Há também um consenso entre os homens. Nos dias de hoje, há mulheres para se curtir e mulheres para se namorar. E raramente são as mesmas. A expressão usual assemelha-se a: “Uma garota como essa não se encontra por aí... Cuide bem dela, mantenha este relacionamento. E aproveite para se divertir com as mulheres erradas, enquanto isso”.

Entre um universo e outro, o que os une é a solidão. Mulheres de um lado, homens de outro, compartilhando a vida com amigas e amigos, à espera de serem “tirados para dançar”. Parece que a sociedade moderna nos robotizou, tornou-nos tão mecânicos que perdemos a capacidade de nos apaixonar. E, mais ainda, de amar. Construímos um muro em nosso redor com tijolos de intolerância. Ficamos tão seletivos que terminamos sós.

Amar é olhar para outra pessoa e, mais do que admirá-la, contemplá-la, observando seus traços, suas feições, seus movimentos, e não desejar perder nem um milésimo de segundo, negando-se até mesmo a piscar. É ver a imagem da pessoa amada refletida em outdoors, estampada no rosto de personagens da televisão. É ter uma música em comum que marca um momento especial ou que se tornou especial por apenas representar a lembrança de um momento. Lembro-me de Mário Quintana: “Amar é mudar a alma de casa”.

Amar é dialogar, o que significa falar, mas também saber ouvir. Ter a sensibilidade para perceber quando o outro precisa apenas dizer tudo e de todas as formas, muitas vezes sem a preocupação de que você esteja ouvindo. Basta sua presença. Olhos que sinalizam atenção, silêncio que pronuncia respeito. Acolhimento, conforto, generosidade. Dar como alimento o carinho.

Amar é descoberta. É desvendar sem pressa o passado de quem se gosta não pela neurose de uma investigação, mas pelo prazer de apreciar aquela história como quem ouve um pequeno conto infantil ditado pelos pais ao lado da cama.

Amar é tolerância, é concessão. Não significa mudar e nem exigir que se mude, mas estar disposto a se adaptar e esperar que se faça o mesmo. Ajustar expectativas, alinhar propósitos. É caminhar lado a lado, olhando unidos na mesma direção, ainda que com visão periférica apurada. Maiakovski pontuou acertadamente: “Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor”.

Amar é transparência, é dizer o que se pensa, sabendo a hora de falar. É não praticar a omissão achando ser possível empurrar conflitos para sob o tapete até que um dia o vento espalhe tudo, maculando o que foi construído. Transparência que gera credibilidade, que leva à confidencialidade, que conduz à lealdade. A lealdade que surge não como um dever, mas como resultado da satisfação do exercício da plenitude, de sentir-se completo.

Amar é tocar. É beijo que acelera o pulso. Sexo com longas preliminares e aconchego posterior. Dormir abraçado, acordar junto. Filme com pipoca, chuva romântica do lado de fora. Cuidar e ser cuidado. Promessas insanas de juras eternas – a eternidade que se perde num instante. É dividir a liberdade.

Amar é superar adversidades, enfrentar o desafio da geografia que, às vezes, distancia fisicamente dois corações. É sentir a saudade como fruto da partida.

Amar é intensidade, é compreender a impermanência do tempo, sua relatividade. Significa rasgar os estúpidos calendários, quebrar os imponentes relógios e compreender que o tempo tem outra dimensão. É preferível um amor intenso de 48 horas a uma vida insípida compartilhada por uma década.

Amar é se mostrar um grande espelho e permitir que o outro possa mirar-se em você. Ver a si próprio enxergando aquilo que é mais virtuoso, mais nobre. É ver de maneira perfeita uma pessoa imperfeita. É buscar o equilíbrio, tomar cuidado com a ansiedade, a angústia, a incompreensão e as cobranças. É ter coragem de também sofrer.

Amar é tudo isso e um pouco mais. Ação que não se descreve, mas que se pratica. Coisas que sabíamos fazer quando adolescentes, aos quinze anos, quando éramos mais intrépidos, menos racionais e, por isso, capazes de ser mais felizes.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

HC in Focus - Participação Especial - A USP Não Pode ser Gratuita

A USP Não Pode ser Gratuita


Por: Tom Coelho

"O importante da educação não é o conhecimento dos fatos,

mas dos valores."

(Dean William Inge)

O assassinato de um estudante nas dependências da Universidade de São Paulo, além de causar comoção e preocupação, deve também resgatar um debate há muito negligenciado: as universidades públicas não podem continuar integralmente gratuitas.

USP, Unesp e Unicamp conquistaram em 1989 a chamada autonomia financeira recebendo repasses do Governo da ordem de 9,57% da receita líquida do ICMS. Portanto, é dinheiro público, de um Estado formado por mais de 41 milhões de habitantes (Censo 2010), para beneficiar cerca de 210 mil pessoas, entre estudantes, funcionários e docentes.

Diante desta informação, toda discussão acerca da abertura dos portões da USP ao público em geral e sobre a participação da polícia militar em rondas ostensivas é improcedente. A população tem direito de acesso a um espaço comum. A polícia deve prover segurança à Cidade Universitária como deve fazê-lo em qualquer outra localidade.

Os defensores da universidade pública integralmente gratuita alegam, com razão, que a educação é um direito do cidadão e um dever do Estado. Argumentam também que muitos ingressantes cursaram o ensino médio em escolas privadas com a finalidade de, melhor preparados, obterem sucesso no concurso vestibular. Ouvi estas e outras teses em minha passagem pela USP, nos anos 1990, arduamente defendidas pelos pseudoesquerdistas do Diretório Central de Estudantes (DCE) e de diversos Centros Acadêmicos.

O fato é que muitos estudantes lutam, sim, para ingressar em uma destas universidades não apenas por sua qualidade de ensino e reputação, mas também porque não poderiam pagar pelos estudos. Refiro-me a alunos que usam transporte público, frequentam assiduamente as bibliotecas para fugir da aquisição de livros, dividem espaço em repúblicas ou conjuntos habitacionais com vários outros colegas ao longo de quatro ou cinco anos.

Contudo, há um número expressivo de estudantes oriundos das classes A e B, com renda familiar mais do que suficiente para custear seus estudos e que se locomovem em veículos próprios, desfilam roupas de grife e lotam os bares nos arredores da faculdade sem preocupação com o valor da conta.

Tomemos como exemplo os estacionamentos em todas as faculdades da USP. São mal iluminados, sem monitoramento eletrônico e vigilância policial. Diante disso, cabe ao poder público investir em postes de iluminação, câmeras e policiamento, ou cabe aos proprietários de veículos se cotizarem para suprir estas necessidades? Por que aqueles que pagam despreocupadamente R$ 20,00 ou mais para estacionar seus veículos com um manobrista julgam absurdo pagar uma mensalidade para guardarem seus carros com segurança?

O fim da gratuidade não significa necessariamente a cobrança de mensalidades. Este expediente pode ser aplicado a alguns alunos, mas o fato é que todos, indistintamente, deveriam legar à sociedade parte do que dela receberam. Por que os estudantes de Direito do Largo São Francisco não advogam para a população carente? Por que os engenheiros da Poli não realizam ações de urbanização de favelas? Por que os profissionais da área de saúde não reforçam o atendimento nos postos de saúde e prontos-socorros?

É uma questão de vontade política, consciência moral e valores virtuosos. Os trabalhos de conclusão de curso, estágios e que tais deveriam ser cumpridos em atendimento à comunidade. Os graduados deveriam destinar um dia por mês ao longo de um ano, no mínimo, para trabalho assistencial. Mas é mais fácil fechar os olhos para a favela São Remo, proibir o acesso de “pessoas diferenciadas” no campus ou até mesmo erguer muros e instalar cancelas, praticando o segregacionismo.

Basta de hipocrisia!



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Coluna HC in Focus - Bom Atendimento : Fazendo Novos Amigos e Lucros

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Por estes dias hospedei-me em um hotel no interior de Minas Gerais. É um hotel muito bonito, sugestivo, em que seus donos se preocupam muito com a conscientização, a sustentabilidade e principalmente na questão do atendimento aos hóspedes.

O hotel é cercado de natureza exuberante, bastante espaçoso e seguro. A impressão que dá é de estar em uma grande mata, uma floresta. Em fim, é um ambiente saudável e maravilhoso.

Mas o que mais me chamou a atenção foi o atendimento dos funcionários. Parecia algo mágico. Eles executam o serviço sem parecerem chatos, “grudentos”, como aqueles atendentes que acham que precisamos de babás e que acabam nos cansando e ainda pensam estar agradando.

E neste hotel não, o pessoal foi exclusivamente treinado para nos receber e ajudar no que for preciso. E o que mais me agradou foi isso, eles nos atendiam com simplicidade, carinho e agilidade. Um treinamento e trabalho perfeito do hotel. Com certeza, a grande maioria dos hóspedes sai dali feliz.

E é isso, amigo leitor. O bom atendimento deixa boa impressão, que pode gerar amizade, cumplicidade e ótimos lucros em seu negócio. Minha experiência no hotel valeu muito à pena, pois atualmente, não é todo local que se preocupa com as pessoas.

Ah, e já ia me esquecendo e acho que seria injusto se não contasse à vocês a localização do maravilhoso hotel. É o Pimonte, que fica à cidade de São Francisco de Paula, a 150 km de Belo Horizonte. Se um dia tiver oportunidade de conhecer, vá tranqüilo, pois eu garanto. Você vai gostar!

Grande abraço!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Informativo HC in Focus - Dia do Gestor de RH

A equipe HC in Focus Consultores honrosamente parabeniza nesta data de 03 de Junho à todos os Gestores de Recursos Humanos pelo seu dia em especial.

Parceiros e profissionais que se dedicam a prática de  ' gerir, compreender, auxiliar, divulgar, acrescentar ', e estar consciente de levar sempre adiante, as mudanças e os objetivos das instituições e de todos os seus colaboradores, caminhando juntos, em busca de seu crescimento e de sua satisfação pessoal e profissional.

Parabéns ... Sucesso e Bom trabalho.

Hilário e Carlos Alberto.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

HC in Focus - Participação Especial - O Bullying Sempre Existiu

O Bullying Sempre Existiu


Por: Tom Coelho

O bullying sempre existiu. Anos atrás as vítimas eram chamadas de CDFs, nerds ou puxa-sacos. Eram jovens que se sentavam nas primeiras fileiras de carteiras na sala de aula, prestavam atenção no professor e na matéria lecionada, inquiriam e respondiam perguntas, faziam o dever de casa e, consequentemente, tiravam boas notas. O contraponto era a “turma do fundão”, formada por rebeldes e descolados.

Os atos de bullying eram bem conhecidos. Desde o “corredor polonês”, onde vários estudantes se enfileiravam para escorraçar o alvo com alguns petelecos, tapas e breves pontapés, a chamada “geral”, até o famigerado “te pego lá fora”. A opressão era mais física do que psicológica, pois o constrangido tinha em sua defesa o fato de ser, normalmente, melhor aluno que seus agressores.

Claro que também tínhamos o assédio ao gordo, ao feio e ao varapau. Mas a questão é que estas ações eram contidas em si mesmas. As escolas mantinham “bedéis” para colocar ordem na casa e coibir atos de violência, sem falar que ir “parar na diretoria” era temido pela maioria dos alunos.

Contudo, se o bullying ocorresse, ao chegar em casa a vítima ainda iria ter com seus pais. Alguns poderiam dizer: “Não reaja, pois não é de sua natureza”, no melhor estilo “ofereça a outra face”. Já outros argumentariam: “Se apanhar de novo lá fora e não reagir, vai levar outra surra quando chegar em casa”.

Mas isso tudo são histórias de 30 ou mais anos atrás, tempos em que a educação era partilhada pela igreja, a família e a escola. A igreja católica se viu alvejada, no Brasil, pelo avanço dos evangélicos e outras religiões, de modo que passou a se preocupar mais com seu negócio do que com seus clientes. A família abandonou o modelo patriarcal, migrando para o nuclear. Agora a mulher trabalha fora, acumulando a chamada dupla-jornada, ou seja, cuidar de seu emprego e dos afazeres domésticos, sobrando menos tempo para dar atenção aos filhos. Esta nova rotina profissional levou à desagregação familiar. Assim, a educação foi entregue à tutela quase exclusiva da escola que, por sua vez, também se tornou um grande negócio.

Neste quadro, coloque como tempero os conflitos de valores, a influência da mídia e os novos paradigmas sociais. Agora temos alunos que não respeitam professores, colegas e até os pais, pois têm grande dificuldade de lidar com o conceito de hierarquia. O apelo ao consumo transformou pátios em passarelas, por onde desfilam roupas e celulares. Os péssimos hábitos alimentares promoveram o crescimento da obesidade contrastando com a ditadura da beleza. E a cereja do bolo: a comunicação pelas redes sociais que levam as vítimas à exposição instantânea e em larga escala.

A solução para amenizar o bullying não passa por mais regras, coerção e punição. Passa pelo resgate dos valores e a conscientização sobre o que é certo e o que é errado, tarefa esta da igreja, da família, da escola e também da sociedade.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Coluna HC in Focus - Apresentando um Bom Curriculum

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

A confecção de um curriculum é algo de suma importância para qualquer cidadão de bem que busca um espaço no mercado de trabalho. Ele representa muito mais que um papel comum como qualquer outro. Um curriculum é a apresentação do individuo, é nele que se consta resumidamente as principais atitudes, conhecimentos e crescimentos de quem o apresenta.

Um curriculum é bastante representativo no mercado, quando se consegue sintetizar, de forma agradável todas as informações que o individuo precisa passar para aquele recrutador, aquela empresa, que nele, pode depositar confiança e interesse.

Mas uma atenção deve-se ter: Um bom curriculum além de simples e direto, precisa ser verdadeiro, ou seja, conter informações verdadeiras; pois aqueles que não comprovarem, constar, o que ali estiver expresso, o candidato perde o direito de concorrer à vaga e também a confiança do recrutador, ficando assim, “marcado” como “carta fora do baralho” nas próximas seleções realizadas pela empresa.

Além do mais, representa um crime duplo: o de conter informações enganosas e falsidade ideológica, o que se a lei fosse mais severa, com certeza, o candidato seria autuado em flagrante e qualificado pelos crimes cometidos. Sendo assim, ficaria completamente descartado do mercado de trabalho.

Por este e vários outros motivos, devemos ser sempre verdadeiros e buscar o melhor para nós, provando que tudo o que conseguimos foi através de nosso próprio esforço e competência profissional. Sejamos honestos conosco mesmos, para seguir com sucesso por um caminho indicado pelos outros que com toda certeza, depositarão confiança em nós.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Paticipação Especial in Focus - A Hora de Parar

“Por um cravo, perde-se a ferradura,
por uma ferradura, um cavalo,
e, por um cavalo, o cavaleiro.”

(Frei Luis de Granada)

Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a ganância.

Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilíbrio, a ambição desmedida evolui para a ganância. Nesse estágio, o desejo vira cupidez; o comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam opulência; o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix, enjaulada.

O problema é uma questão de proporção. Na escalada para o progresso, não sabemos – ou não aceitamos – a hora de parar.

Tome como exemplo o mundo corporativo. Uma empresa lança um produto ou serviço que é bem aceito pelo mercado. Realiza um lucro considerável e resolve reinvesti-lo. E, ao prosseguir nesse processo, eleva ainda mais seu volume de vendas e faturamento. Mas também seus custos. A cada nova rodada, mais matéria-prima e mais mão de obra são necessárias. Os investimentos em marketing e infraestrutura, entre outros, são igualmente crescentes.

O que muitas vezes não se observa é que há um determinado momento em que o processo deve ser interrompido sob pena de se ingressar no que a teoria econômica chama de “deseconomia de escala”. A matemática tem uma imagem singular para ilustrar isso: o ponto de inflexão. Num gráfico cartesiano, é o momento em que a curva muda sua concavidade, ou seja, se a linha era crescente, passa a ser decrescente.

Em suma, isso significa que mais faturamento não representará indefinidamente mais lucro. Ou seja, trabalha-se mais para ganhar-se menos! E tudo porque a ambição, antes saudável e responsável pela prosperidade do negócio, visita o reino da ganância e não aceita o momento de parar quando o ótimo foi atingido.

Na vida pessoal não é diferente. Defendo a tese de que relacionamentos amorosos, por exemplo, têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados de “até que a morte os separe” juramentados na celebração dos casamentos. O ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da morte física. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.

Todo início de relacionamento é mágico. É quando se pratica o jogo da conquista e da sedução. Nossas ações são orquestradas e as palavras escolhidas de forma meticulosa. Mostramos o que temos de melhor: nossa vida é virtuosa, nossos valores são nobres e nossos feitos são admiráveis. Vestimos as melhores roupas, usamos os mais agradáveis perfumes. A pele tem viço; o olho, brilho; o sorriso, autenticidade.

Os ambientes por onde circulamos são aconchegantes. A bebida parece sempre gelada, mesmo que seja um conhaque, e a comida sempre saborosa, mesmo que não seja consumida.

Tudo isso acontece porque estamos envoltos numa atmosfera de encantamento e sinergia, embevecidos pela eficiência do diálogo, que corre fácil, posto que há muito por se falar, anos para se compartilhar. Queremos em um par de horas nos desnudar, não apenas das roupas, mas de nossa história pessoal, mostrando quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir – e o destino reserva lugar ao interlocutor, a figura amada, quase inanimada, que nos sorri.

O processo é o mesmo para homens e mulheres. Diferem as estratégias, as táticas, mas não os propósitos.

Transcorrida essa etapa consuma-se a conquista. Bocas que se encontram, braços que se enlaçam, corpos que se aquecem. E então, vive-se o romance que nutre e cega. O horizonte se retrai.

A estabilidade leva a relação a mares calmos e a ausência de ondas revela o que antes não se podia enxergar. Descobrimos – e revelamos – que virtudes carregam consigo defeitos, que amabilidade é temperada com eventual intolerância e que gentilezas são bonificadas com fleuma.

É nesse momento que se estabelecem os limites entre paixão e amor. É quando a união amadurece. É quando percebemos que o beijo ardente e o sexo prazeroso são imprescindíveis, mas não únicos. O diálogo ganha novos temas, mas não se perde. E notamos, como bem pontuou Gabriel García Márquez, que amamos quem está conosco não por quem a pessoa é, mas por quem nos tornamos na presença dela.

Agora, trata-se de manutenção. De conquistar um pouco mais a cada dia. Ou tudo novamente.

Mas a natureza nos reservou um mundo dual. Dia e noite, quente e frio, yin e yang. E, não raro, os relacionamentos não apenas se desgastam, mas se esgotam. Não há mais calor no beijo, os olhares se desviam, os diálogos são fúteis. Primeiro, a discórdia. Depois, o conflito. Por fim, o confronto. Transformamos nossas cabeças num cemitério de lembranças e passamos a cultivar toda ordem de sentimentos negativos. O pacote vem completo, com mágoas, ressentimentos, infidelidade, desamor e tristeza. Esperamos resolutamente que um extremo seja alcançado para tomar a decisão da separação que poderia ter florescido quando ainda havia respeito e admiração mútuos.

Não sabemos terminar.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Artigo - Consumo X Sustentabilidade: De que lado está a sua empresa ?

Recursos Humanos

Amigo leitor,

A relação deste tema, atinge profundamente a todos os ramos do concorrido Mercado atual e seus colaboradores. Parabéns Filipe Sabará, autor consciente e atualizado, com visão direcionada as reais necessidades da rotina trabalhista. Atenção ao texto e boa leitura.

Hilário Gonzalez Júnior.

Consumir deixou, há tempos, de ser um ato com o simples objetivo de satisfazer nossas necessidades. Produtos altamente eficazes, com base em matérias-primas naturais, provenientes de fontes sustentáveis, têm ganhado cada vez mais destaque nos mercados da moda, beleza e bem-estar. Atualmente, podemos até dizer que já se tornaram alvo de quem assume práticas mais responsáveis. Segundo o dossiê Tendências para o Consumo Consciente, divulgado em 2010, 21% dos brasileiros está informado sobre as condutas socioambientais de empresas nacionais. Além disso, o estudo apontou que 9% dos consumidores levam em conta o comportamento sustentável dos fabricantes na hora de optar por determinado produto.

Outra pesquisa sobre o setor, Sustentabilidade Aqui e Agora, mostrou que 26% dos brasileiros se consideram bem informados sobre os temas Meio Ambiente e Ecologia. Será mesmo? Como avaliar se o produto consumido em sua casa é realmente desenvolvido e projetado por uma cadeia sustentável? Possuir insumos naturais é o bastante para avaliar que o seu cosmético, por exemplo, foi fabricado com os conceitos de proteger e beneficiar o meio ambiente, as pessoas e os recursos naturais?

Para um produto ser considerado sustentável, deve contribuir para a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento das pessoas envolvidas em sua produção. Isso inclui, por exemplo, garantir que as atividades de extração, processamento e transportes de insumos atendam aos quesitos de sustentabilidade. É o caso da Beraca, que conscientiza as comunidades da região amazônica sobre o fato das florestas serem melhores em pé do que cortadas. Ou seja, ao contrário das atividades madeireiras, o extrativismo sustentável não se resume em apenas uma fonte permanente de renda e oportunidade, mas uma nova forma de se relacionar com o ambiente em que vivem e proporcionar trabalho em todas as épocas do ano, tanto para os homens, quanto para as mulheres.

Outro indicador de resultados concretos são as certificações internacionais, como o SEED Awards De Empreendedorismo Sustentável, prêmio criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para ser entregue a projetos empreendedores e ambientalmente responsáveis. Por isso, é importante que a sociedade fique cada vez mais atenta ao que a comunidade científica, o governo e as ONGs têm dito sobre engajamento das empresas. É preciso que as fontes que legitimam as práticas corporativas tenham credibilidade e exerçam uma fiscalização real e imparcial. Nesse sentido, a imprensa também tem um papel importante, já que por meio de suas matérias acaba exercendo forte pressão às organizações, principalmente àquelas que não estão de acordo com as regras.

Existem também encontros empresariais para enfatizar a importância de ser completamente sustentável, com investimentos alocados em projetos que possibilitem cumprir com as exigências do tripé da sustentabilidade: lucro, respeitos às pessoas e desenvolvimento do ser humano.

Este processo é o caminho mais fácil para que as empresas se unam com o objetivo de criar estratégias que beneficiem o meio ambiente e os seres humanos. Parecer sustentável pode ser fácil. Mas ter a sustentabilidade como base para todas as ações de uma empresa é o grande desafio do nosso tempo. Não basta oferecer produtos ecologicamente corretos, a preocupação com a preservação ambiental e o bem-estar das pessoas devem ser as diretrizes para alinhar, de maneira harmônica, produção e sustentabilidade.




quarta-feira, 11 de maio de 2011

Informativo HC in Focus

Caro leitor,

Devido ao alto índice de atendimento em nossa consultoria presencial, durante um breve espaço de tempo não estarão sendo publicadas em nossa página virtual, as postagens redigidas por nós, idealizadores. Mas em poucos dias, a rotina virtual de nossa página, estará normalizada.

Contamos com a compreenção de todos.

Hilário e Carlos Alberto.

HC in Focus - Participação Especial - Inovar para Crescer

Por: Tom Coelho

"A imaginação é mais importante que o conhecimento.
O conhecimento é limitado. A imaginação envolve o mundo."
(Albert Einstein)

Alguns mitos cercam o mercado de trabalho no sistema financeiro. Primeiro, nos tempos de inflação galopante, valorizava-se mais os executivos de finanças, pois eram responsáveis por grande parte do resultado das empresas. Segundo, as oportunidades profissionais eram maiores quando comparadas à atual concentração decorrente de fusões e aquisições. Terceiro, o sistema bancário ficou comoditizado, com pouco espaço para inovação.

Analisando sob este prisma, gerenciar a carreira pode tornar-se desestimulante. As possibilidades de crescimento parecem limitadas, e as iniciativas pessoais, restritas e inócuas.

Vamos debater os mitos. É fato que bancos e companhias perderam a receita de floating e ações de tesouraria nestes mais de 15 anos de economia estável. Porém, tal como executivos em empresas tiveram que aprender a reduzir custos e buscar rentabilidade real em substituição aos ganhos com aplicações financeiras de outrora, também os bancos descobriram a lucratividade a partir da prestação de serviços.

Igualmente é verdade que a globalização incentiva a formação de novos conglomerados. Mas se temos a impressão de que há menos empresas para trabalhar, também dispomos da oportunidade ímpar de atuar em organizações transnacionais com chances de uma experiência internacional.

Por fim, atualmente produtos, serviços e pessoas estão cada vez mais semelhantes. Mas há um universo inimaginável de possibilidades de inovação. Se durante o período inflacionário alguém inventou a “conta remunerada”, qual será o produto atraente que você criará num cenário de estabilidade? Quais suas propostas para melhoria no atendimento, este grande fator de diferenciação capaz de conquistar e fidelizar clientes?

O crescimento profissional passa pelo desenvolvimento de competências técnicas (formação acadêmica, fluência em outros idiomas, administração do tempo, negociação), comportamentais (iniciativa, comprometimento, ousadia, determinação, resiliência), relacionais (liderança, empowerment e trabalho em equipe) e valorativas (integridade, pluralidade, ética). Entre estas e tantas outras, destaca-se a criatividade.

Criar novos produtos, serviços e processos capazes de facilitar a vida das pessoas, conquistando mercados e ampliando a lucratividade. Compreender o novo perfil das demandas pessoais e a dinâmica do mundo corporativo. Usar a velocidade e a capilaridade da comunicação em rede e contemplar o imperativo da sustentabilidade. Estes são os grandes desafios profissionais da atualidade.

A pergunta final é: dentro deste contexto, como você vai construir seu futuro?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Coluna HC in Focus - A Pesquisa Leva ao Sucesso

Por:
João Paulo Leroy
32 anos
Publicitário e Músico

Pesquisar, definitivamente hoje, é o melhor antes de abrir ou realizar um bom negócio. É através dela e das valiosas informações que saberemos se o que pensamos será algo de grande utilidade e também bastante rentável.

Saber exatamente o que se precisa e os reflexos que causarão à sociedade, em geral, é muito importante para o empresário. Pois, caso seja positivo, ele ganhou tempo para pensar e poupar dinheiro para seu investimento. Agora, se a pesquisa apontou maiores indicativos negativos, o melhor é tentar mais tarde novamente ou até mesmo, quem sabe, mudar de ramo, buscar inovar e arriscar.

Pesquisas são importantes por isso. Elas vão direcionar os pensamentos dos empresários em o quê investir, como investir e apontar os lucros e os riscos de prejuízo do negócio a ser implantado no mercado. Quem não valoriza tais informações e já investe em algo no risco apostando num lucro de cara, pode muito bem “entrar pelo cano” e talvez não conseguir sair nunca mais.

Portanto, na hora de se ter idéias, busque informações precisas; invista em pesquisas e pessoas que já conhecem o mercado e vão poder mostrar a você o que praticamente e economicamente dará certo ou não. Não saia por ai apostando em lucro e gastando até o que não se tem sem saber ao certo se sua idéia é realmente necessária e até um sucesso para o mercado.

Pense bem e invista certo no momento adequado. Só dê o passo definitivo quando estiver preparado e bem seguro do que for fazer. No mais, boa sorte e sucesso!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

HC in Focus - Participação Especial - Uma Nova Vida em Dois Anos

Por: Tom Coelho

“Semeia um pensamento, colhe um ato; semeia um ato, colhe um hábito;
semeia um hábito, colhe um caráter; semeia um caráter, colhe um destino.”
(Marion Lawense)
A vida me tem sido um constante exercício do aprendizado. E, parafraseando o Talmude, tenho aprendido muito com meus mestres, mais com meus amigos e mais ainda com meus alunos. Estes personagens surgem a todo instante, vêm e vão, deixando sempre um pouco de si e levando um pouco de mim também. E assumem formas variadas, humanas ou inanimadas, eternizadas numa palavra, num gesto, numa canção ou numa imagem.

Aprendi com o filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard que “a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para frente”. Assim, embora com a visão sempre voltada ao futuro, próximo e distante, não raro coloco-me a espreitar meu passado, como quem investiga o porquê das escolhas feitas e dos caminhos trilhados. E tenho observado que minha vida, hoje, é reflexo das decisões tomadas há não mais do que apenas dois anos.
Minhas alegrias ou desalentos, realizações ou frustrações, companheiros ou adversários, enfim, os frutos que tenho colhido, sejam saborosos ou insípidos, foram cultivados por mim mesmo, ora em terreno fértil, de onde viceja a prosperidade, ora em terreno arenoso, de onde grassa a inutilidade.
Finis origine pendet
Fui felicitado com a possibilidade de assistir a um filme singular, “O Clube do Imperador”, protagonizado por Kevin Kline, no papel do professor William Hundert, responsável pelo ensino de História Greco-Romana aos alunos secundaristas de uma tradicional escola norte-americana cujo lema associado à sua insígnia é finis origine pendet, ou seja, “o fim depende do início”.
Na mesma proporção em que nossa condição vigente é resultado do que fizemos no passado, as portas do futuro se abrirão como consequência daquilo que fizermos no presente. Olhe ao seu redor. São as atividades que você realiza hoje e as pessoas com as quais convive neste momento que determinarão quem você será e onde aportará ao cabo de um par de anos.

Se um determinado empreendimento não vai bem, esteja certo de que isso decorre de decisões equivocadas, de estratégias inadvertidas ou de projetos não implementados no decorrer dos últimos dois anos. Lembre-se de que uma empresa quebra de duas maneiras: aos poucos e de repente. E relacionamentos também são assim...
Iniciar um novo curso ou uma pós-graduação fará de você um profissional mais conceituado e requisitado em dois anos. Mudar sua postura e suas atitudes na empresa em que trabalha atualmente ensejará ganhos que poderão ser premiados com uma grande promoção em até dois anos. Considerar a possibilidade de empreender em um negócio próprio, estruturando sua saída do mercado de trabalho formal e preparando-se estrategicamente para alçar voos maiores, com certeza lhe permitirá ter sucesso em breves dois anos. Alterar hábitos alimentares e adotar uma rotina de exercícios físicos prazerosos e regulares tornará seu corpo mais saudável em menos de dois anos. Transformar um relacionamento pessoal superficial e despretensioso em algo nobre e edificante, uma vez vislumbrado que corações e mentes se completam, poderá implicar uma união duradoura em meros dois anos.

Espero que você se conscientize da importância de fazer escolhas e de suas consequências num horizonte próximo. Simplifique sua vida, abdicando de atividades e relações que não lhe acrescentam paixão e bem-estar. É fácil identificar isso, pois são fontes de ressentimento e angústia. Pessoas que você não quer ver, telefonemas que não deseja atender. Você não está obrigado a manter tais relações. Talvez não as possa romper de imediato, mas poderá planejar sua saída com a maior brevidade.

Para o político que ganha a eleição, o atleta que se consagra na competição, o profissional que se completa na realização, o amor que se revigora na paixão, o fim depende do início. Depende dos propósitos de nossas ideias, dos princípios que norteiam nossas ações e do caráter, nosso e dos que nos cercam.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Entrevista - Sucessão e Desapego

Recursos Humanos

Ricardo do Porto, conselheiro de administração para gestão de pessoas, nos demonstra de modo claro, a real situação ocorrida quando um profissional enfrenta a situação referente ao título dessa entrevista. 

Vamos a leitura. 

Hilário Gonzalez Júnior.

Clique aqui. Leia a entrevista completa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

HC in Focus - Participação Especial - Agenda de 10 Segundos

Por: Tom Coelho

“Se não agora, quando?”

(Rabbi Hillel)

O despertador toca e você cogita seriamente ignorá-lo. Mas levanta-se, toma banho, escova os dentes, veste-se e serve-se de um rápido café da manhã. Talvez apenas café.

No caminho para o trabalho, seja de carro ou de ônibus, o trânsito enseja sensações que lembram “O Grito”, de Edvard Munch. Parece que todos resolveram lançar-se às ruas no mesmo instante!

Talvez você avance um semáforo vermelho, talvez invada a faixa de pedestres. Talvez seja multado, talvez não. É possível que dê ou receba uma “fechada” durante uma manobra para mudança de pista que, embora arriscada, pouco reduzirá seu tempo de deslocamento. Talvez você seja alvo ou autor de xingamentos. É provável que chegue ao destino com atraso.

No trabalho, você cumprimenta laconicamente seus colegas. Muitos papéis aguardam atenção na caixa de entrada, que será esvaziada e preenchida seguidas vezes no decorrer do dia. E que de novo terminará repleta de compromissos. Vários telefonemas para dar, receber e retornar. Muitos e-mails para ler, responder e ignorar.

Seu superior solicita urgência urgentíssima num projeto engavetado há meses. Algum cliente apresenta-lhe uma reclamação qualquer. Você dispara contra seus subordinados.

O almoço ocorre fora de horário, no mesmo restaurante e com o mesmo sabor já industrializado em seu paladar. Talvez você fume um cigarro, talvez prefira uma bala de hortelã. Talvez os dois.

E assim transcorre o dia, até o momento de retornar para casa, lembrando-se de Munch, uma vez mais, durante o trajeto. Talvez você vá até uma academia fazer ginástica, talvez vá ao conservatório praticar um instrumento, talvez vá ao shopping olhar vitrines. Ou talvez se contente com o noticiário, a novela e o reality show. Até que o despertador repita seu toque estridente na próxima manhã...

A palavra é: rotina. Assim vivemos e morremos, dia após dia, percorrendo os mesmos caminhos, mecanicamente. Assim tornamos nossas carreiras desestimulantes, nossos relacionamentos insípidos. Desencanto, alienação e desespero. O prazer e a alegria são raros. E voláteis. Somos completamente infelizes em nossa infelicidade e brevemente felizes em nossa felicidade. E estamos sempre aguardando o dia seguinte, quando tudo o que era para ter sido e que não foi acontecerá.

Ouço músicas que gostaria de ter ritmado, leio textos que gostaria de ter escrito, vejo produtos que gostaria de ter fabricado e conheço ideias que gostaria de ter tido. Então percebo que tudo aquilo foi criado por pessoas como eu, dotadas de angústias e limitações, decerto não as mesmas, pois com origem, intensidade e amplitude diferentes. Pessoas que se superaram, talvez não o tempo todo, talvez por apenas uma fração do tempo.

Aprecio muito falar sobre o futuro. Sobre a importância de termos uma visão de futuro, a capacidade de sonhar, a habilidade de traçar metas e a disciplina para concretizá-las. E não recuo em meus propósitos, porque são princípios. Mas inventei para mim uma nova agenda. Ela não se compra em papelaria, porque nela não se escreve. Não está disponível em versão eletrônica, porque nela não se digita. Seu custo é nulo, pois não demanda investimento, não exige que se tenha um palm, uma caneta, nem sequer alfabetização. É uma agenda da mente. É uma “agenda de 10 segundos”.

A cada amanhecer, tenho a certeza de que aquele é o momento a ser vivido. Em que pesem todos os planos, com os pés firmes no chão e os olhos no firmamento, a vida está acontecendo aqui e agora. Por isso, minha agenda não pode contemplar mais do que os próximos dez segundos. Talvez breves, talvez distantes, talvez intermináveis e, talvez, inatingíveis dez segundos.

Esta consciência tem me permitido agradecer a cada despertar em vez de hesitar em levantar-me. Tem me sugerido dar passagem a alguém no trânsito ao invés de brigar por insignificantes três metros. Tem me lembrado de dizer “bom dia” aos que me cercam. Tem me incitado a procurar novos restaurantes e novos sabores durante o almoço. Tem me proporcionado o poder de resignação e de resiliência diante das inúmeras adversidades que se sucedem. Nem sempre tem sido assim. Mas assim tem sido sempre que possível.

Fundamentalmente, a “agenda de 10 segundos” tem me ensinado a elogiar, a perdoar, a me desculpar, a sorrir e a amar no momento em que as coisas se dão. E isso possibilita amizades fortuitas que se tornam perenes, negócios de ocasião que se tornam recorrentes e paixões de uma única noite que se tornam amores de toda uma vida.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Coluna HC in Focus - A Caminho do Sucesso

Por :
João Paulo Leroy
32 anos

Publicitário e Músico

Para ser uma pessoa de sucesso, você vai precisar :


• Ser pontual


• Alimentar-se saudavelmente


• Respeitar opiniões


• Ouvir mais as pessoas


• Ser mais paciente


• Colaborar sempre


• Manter bons contatos profissionais


• Trabalhar no que gosta


• Trabalhar em equipe


• Assumir seus erros

Claro que aqui, explicitei pouquíssimos pontos dos muitos que existem para que você alcance o sucesso. Mas, basicamente, se for seguir por esta forma de pensamento, aí está um caminho inicial para dar impulsão e incentivo à sua caminhada.

A você leitor, o meu desejo sincero de que alcance o que tanto almeja.

Sucesso hoje e sempre !!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

HC in Focus - Participação Especial - Desemprego zero

Por: Tom Coelho

”O desemprego do homem deve ser tratado como tragédia
e não como estatística econômica.”

(Papa João Paulo II)


No início dos anos 1990, experimentei o sabor amargo do desemprego. Por opção, eu deixava um cargo de gerência de filial numa empresa exportadora de café, onde desenvolvera ao longo de apenas dez meses um trabalho que a alçou da 45ª para a 21ª posição no ranking das maiores exportadoras brasileiras em seu segmento.

Era o fim de um ciclo. Não havia mais espaço para crescimento dentro daquela estrutura. Foi quando cunhei a expressão “bater com a cabeça no teto”.

Tomada a decisão, fui enfrentar a frialdade do mercado de trabalho. As expectativas de uma rápida recolocação eram elevadas. Afinal, eu era jovem, impetuoso, determinado e carregava na bagagem uma série de realizações concretas.

O mundo real, no entanto, ensinou-me outras verdades. A tenra idade não era um aspecto positivo, mas uma fragilidade, pois “garotos” de 21 anos de idade não podiam ter a experiência exigida para cargos de supervisão e gerência – assim como “velhos” de 45 anos simbolizavam arcaísmo e retrocesso.

Descobri também a existência de algumas regras para entrar no jogo. A formação acadêmica sólida era a primeira delas. Isso significava, além de uma faculdade de renome, algo óbvio: o curso superior concluído. E eu abandonara meus estudos para assumir o cargo que me fora ofertado, pois seria exercido em outro Estado da federação.

Aprendi, ainda, a irrelevância de dominar o idioma pátrio, na linguagem falada e escrita, ante a fluência em inglês de outro candidato, o qual estaria sempre anos-luz à frente, mesmo escrevendo exceção com dois ou quatro “s” ou pronunciando “poblema” (sic) a cada duas frases.

Em meio a tantas outras descobertas sobre como funciona o “sistema”, observei sete longos meses passarem diante de meus olhos. Ao longo deste período, retomei os estudos, fiz uma série de cursos práticos complementares, reduzi minha pretensão salarial. Mas ao término deste período, como não recebera nenhuma proposta concreta de trabalho, minhas reservas financeiras tinham se exaurido e a autoestima entrado em colapso.

Empreendedorismo de necessidade

Dentro deste contexto, parti para a chamada “carreira solo”. Era preciso fazer algo com o pouco de orgulho próprio que ainda me restava. Era preciso que eu me colocasse à prova. Foi assim que abracei o empreendedorismo como opção de vida. Mais do que uma necessidade, foi minha tábua de salvação.

Duas décadas se passaram desde então. E o mercado de trabalho continua muito próximo da realidade que experienciei. As restrições quanto à idade persistem. A formação acadêmica demanda, nos dias atuais, além do curso superior completo, uma pós-graduação qualquer. O espanhol tem que acompanhar o inglês, permanecendo o português em segundo plano.

O desemprego é um acontecimento medonho. Quanto mais ele se prolonga, mais afeta negativamente o profissional. Quando atinge um pai ou um arrimo de família, então, assume conotação sádica e perniciosa. Apenas quem vivenciou isso consegue entender o porquê do olhar opaco e dos ombros arqueados daquele que não tem a possibilidade de dizer ao mundo a que veio.

Por isso, quero convocá-los a uma campanha pelo desemprego zero. Mas não se trata de uma moção de âmbito governamental. Trata-se de uma atitude, de um lema, de uma profissão de fé. Trata-se de cada um de nós firmarmos compromisso pessoal para buscarmos e permanecermos dignamente empregados, seja num negócio próprio ou de terceiros. Trata-se de você descobrir com a máxima urgência, acima e a despeito de tudo, qual sua vocação. E segui-la.

Isso abrange também os “empregados-desempregados”, uma categoria de pessoas que vendem barato seus sonhos, exercendo atividades que não correspondem ao que seus corações mandam, vagando pelo mundo corporativo como almas errantes.

Espero ver estas pessoas agraciadas pela autoconsciência, para despertarem para quem são; presenteadas pela coragem, para fazerem o que desejam; estimuladas pela ousadia, para empreenderem por oportunidade; e sensibilizadas pela emoção, para levar este princípio adiante, ofertando, sempre que possível, um novo posto de trabalho, industrializando a esperança.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Entrevista - Mude sua Equipe sem Mudar Ninguém

Recursos Humanos

Na entrevista que se segue, consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria, Eduardo Ferraz, em algumas linhas, nos expõe claramente formas e métodos eficazes para se obter um bom resultado em relação a sua equipe de trabalho.

Boa leitura.

Hilário Gonzalez Júnior.

 Clicando aqui, terá a oportunidade de ler a entrevista completa.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sucesso in Focus

Recursos Humanos

Expressão interessante não acham ?

' SUCESSO '

Grande parte das pessoas, em especial os profissionais, almejam muito esse objetivo em suas vidas pessoais, principalmente em suas vidas profissionais. E de maneira clara e muito objetiva, nosso grande redator, professor Menegatti, palestrante motivacional, em poucas linhas explica como cada um pode ou não ser um verdadeiro sucesso.

Hilário Gonzalez Júnior.

Clique aqui e leia o artigo completo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

HC In Focus - Participação Especial - Diferenciação

Por: Tom Coelho

“Quando todos pensam igual é porque ninguém está pensando.”

(Walter Lippman)

Dia destes entrei em uma loja Fran’s Café para um espresso com pão de queijo. Fiquei surpreso ao receber o café cuidadosamente apoiado sobre uma pequena bandeja, acompanhado de um elegante copo contendo água mineral gasosa e um folheto explicando tratar-se de uma tradição italiana: a água com gás aguça as papilas, enaltecendo o sabor do café que será sorvido. E toda esta atenção sem custo adicional.

Num destes finais de semana, dirigi-me a um cinema da rede Cinemark acreditando que, em virtude do grande número de salas, as filas seriam pouco significativas. Ledo engano. Apreciei fila para adquirir o ingresso, fila para acessar a sala e fila para comprar pipoca e refrigerante a preços aviltantes.

Meses atrás, resolvi retomar a prática da natação e fui ter um diálogo com minha antiga academia, a Runner. Solicitei-lhes uma condição diferenciada para regressar, mas responderam que eu deveria me adequar às normas vigentes para novos alunos. Seria uma assertiva aceitável, se não tivesse partido do departamento de fidelização da empresa que, teoricamente, deveria zelar pela manutenção de seus associados.

Três situações distintas, envolvendo empresas de renome, que nos fazem refletir sobre a questão dos preços relativos e, acima disto, sobre o que vem a ser diferenciação.

Concorrência monopolística

Lembro-me das aulas de microeconomia e da dificuldade em aceitar certos conceitos que entravam em rota de colisão com minha lógica. Uma exceção foi-me apresentada quando estudava a organização dos mercados e a formação de preços.

Segundo a teoria em que os mercados operam em concorrência perfeita ou imperfeita, o primeiro tipo caracteriza o modelo ideal: muitas empresas participantes, ausência de barreiras à entrada e saída do mercado, políticas de preços não regulamentadas.

O segundo tipo é formado pelo monopólio, quando uma única empresa atua isoladamente no mercado, normalmente impondo barreiras técnicas, econômicas ou burocráticas à entrada de novos players, praticando uma política de preços própria que precisa ser regulada por um órgão neutro; pelo oligopólio, que se diferencia do monopólio apenas pelo fato de haver mais de uma companhia atuando no mercado, porém não muitas; e pela concorrência monopolística.

Esta última modalidade guarda consigo um conceito interessante. Aborda uma situação em que as empresas atuam dentro de um mercado altamente concorrencial, onde não há entraves de qualquer ordem e todos enfrentam as mesmas oportunidades e dificuldades. Todavia, dentro deste contexto, uma empresa pode se destacar mediante a diferenciação de seu produto ou serviço. Fazer algo diferente, tornando-se única, exclusiva e desejada no coração e na mente do consumidor. Tecnicamente, criar um nicho tão bem delimitado que a capacita para exercer um autêntico monopólio. Por isso, concorrência monopolística.

À luz deste conceito, passei a observar como estamos o tempo todo exercendo a concorrência monopolística em nossas vidas. A começar pela vitória do espermatozoide tenaz que, dotado de agilidade, velocidade e preparo, supera todos os demais concorrentes no ato da fecundação. Ao conquistar o par romântico, também nos fizemos notar em meio aos demais pretendentes. A oportunidade de emprego também foi sancionada com êxito dentre outros postulantes ao cargo.

Responsável por quem cativas

Assim, comecei a nutrir verdadeira paixão pelo conceito de diferenciação. Passei a compreender o porquê de deixar mais reais por um pão de queijo no Fran’s Café, quase sem perceber – é porque quero o mimo. Passei a compreender o porquê de aceitar ser expropriado por uma pipoca e um refrigerante num Cinemark – é porque quero a comodidade. Passei a compreender o porquê de ter perdido o encanto pela Runner – é porque quero coerência no discurso que me vendem.

“Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”

O Pequeno Príncipe, de Exupéry, conhecia muito de concorrência monopolística quando cunhou a famosa expressão “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Por isso, abrir a porta do carro para a garota adentrá-lo torna o cavalheiro admirado. Por isso, o vendedor que procura descobrir a necessidade de seu cliente para depois lhe apresentar uma solução é preferível ao mero tirador de pedidos. Por isso, a empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores pode dar-se ao luxo de vender o que produz ao invés de produzir o que se vende.

Mas, no jogo da diferenciação, que fique clara uma coisa. Não é a diferenciação tecnológica (baseada nas inovações), a qualitativa (sediada na adequação) ou a mercadológica (ancorada na força e glamour das marcas) que conferem perenidade às relações. O mundo está comoditizado. Os produtos apresentam as mesmas características, os profissionais detêm os mesmos MBAs, a comunicação está massificada. A única diferenciação efetivamente sustentável ao longo do tempo é aquela baseada em pessoas. No brilho do olhar, na maciez da voz e no calor do toque, aspectos que máquina ou virtualidade alguma será capaz de reproduzir ou substituir.
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