Recursos Humanos
Leitores,
Temos citado o tema Responsabilidade como ‘assunto foco‘ de nossos estudos. Analisando as várias ramificações que o tema nos oferece, achamos de grande importância relatar neste artigo nossa explanação sobre a Responsabilidade Áudio Visual.
De modo algum podemos nos esquecer que nos dias atuais, possuímos uma diversidade de meios para estarmos conectados às informações da atualidade. Em destaque, citamos a TV e a Internet. Ambas que se tornaram indispensáveis na vida da grande maioria da população mundial. Percebemos que em residências particulares e empresas encontramos ao menos um dos objetos supracitados.
Mas e sua utilização? Será que está correta? Triste termos de reconhecer que nos dias atuais, num mundo tão moderno, onde nos são ofertadas vastas possibilidades de conhecimento positivo para nossa integração social e estrutural que nos transporta a uma melhoria em nossas vidas - tanto pessoal quanto profissional - nós mesmos deixamos o espaço aberto para as ‘distrações negativas‘ que tais meios nos oferecem.
É claro que a diversão tem de existir, esta que também contribui para o nosso crescimento, porém não podemos nos deixar confundir. E infelizmente o que cresce a cada dia, de modo gradativo em nossos veículos audiovisuais são as ‘terapias negativas‘. Para muitos, os dois veículos que citamos neste artigo, são considerados não só opções de busca para conhecimento e método de trabalho, mas também como opção de terapia e lazer.
Particularmente, isso nada mais é do que ‘cultura inútil ‘. Cultura essa que todos nós devemos observar e cuidar para que sua influência não nos afete de modo irreversível, prejudicando a nossa própria evolução. Vamos cuidar da nossa atenção para tudo aquilo que assistimos e vemos, lemos ou ouvimos nesses veículos. Não vamos deixar que a suposta vida real, apresentada nesses veículos, nos influencie, retraindo nossa capacidade de julgar e de formarmos opiniões pessoais. Ao nos descuidarmos e acompanharmos tudo o que nos é exposto de maneira negativa, podemos transformar a nossa existência numa verdadeira derrota fatal, muitas vezes irreversível.
Assistindo a um simples capítulo de novela, ou se interessando com veemência a uma determinada cena de um filme, ou até mesmo acompanhando vídeos divulgados na Internet, damos a tudo isso uma importância única. Porém percebemos que todos não duram, em sua grande maioria mais do que cinco breves minutos, mas, que mal compreendidos, acarretam sérios danos que podem permanecer por um longo tempo em nossa trajetória. Não vamos deixar que as futilidades apresentadas sejam nossa opção de vida.
Aí, todo esse questionamento nos faz retornar a pergunta inicial. ‘ Será que a utilização desses veículos está correta?‘ Não só a utilização mas também a divulgação. Ambas têm de ser revisadas, ambas têm de ser controladas. Se expostas é porque tem público que concorda e defende sua exibição. E tanto as Emissoras quanto as Empresas e os anônimos que divulgam seus trabalhos na TV e na Internet tem sim total responsabilidade para conosco. Sua metodologia de trabalho adentra em nossas vidas sem nos pedir licença e transforma todo o nosso cotidiano. E nos dias atuais, infelizmente, grande parte dessa transformação é muito negativa.
Temos de nos policiar em todos os sentidos. Cuidar de tudo o que entra em nossas vidas através desses veículos. Chega a ser incoerente entendermos que temos a obrigação de repreender da forma que for possível os responsáveis por essas irresponsabilidades que acompanhamos diariamente em nossos veículos audiovisuais.
E como citamos no artigo passado, que todos nós, espectadores e divulgadores, estejamos conscientes de que ’Meu limite começa onde termina o limite do outro’.
Hilário Gonzalez Júnior & Carlos Alberto Pereira Júnior
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